Este é um espaço de manifestações da comunidade da Faculdade de Medicina da USP, do Hospital das Clínicas e do Hospital Universitário
Passado e presente
VEJA QUEM JÁ ASSINOU
Abigail Betbedé |
Ademir Lopes Junior |
Agostinho Hermes de Medeiros Neto |
Alan Loureiro Xavier Kisukuri |
Alcides Poli Neto |
Alexandre Faisal Cury |
Alexandre Matsuo Nomura |
Alexandre Sizilio |
Alice de Paula Souza |
Aline Marcondes Paixão |
Aline Regina Tavares Macedo Furtado de Mendonca |
Aluisio Segurado |
Amir Zeide Charruf |
Ana Carolina Basso Schmitt |
Ana Claudia Baldani |
Ana Claudia Raimundo Braga |
Ana Escobar |
Ana Flavia Garcia Silva |
Ana Lucia Picolo |
Ana Lucia Sassaki |
Ana Maria Fernandes Pitta |
Ana Marli Christivam Sartori |
Ana Paiva Garcia |
Ana Paula Andreotti Amorim |
Ana Rosa Cantinho Moreira |
Ana Silvia Barreiros Silveira |
Andre Brito |
Andre Nathan |
André Cavalcanti |
André Mota |
Andréa Carla Lucena |
Andréa Santos Rafael Alves |
Angela Freitas |
Angelmar Constantino Roman |
Aniara Nascimento Corrêa Santos |
Anisio de Moura |
Anna C Tojal da Silva |
Antonio Asciutti |
Antonio Cesar Bernardes Augusto |
Antonio Ciccone |
Antonio Tadeu Fernandes |
Antônio Augusto Dall'Agnol Modesto |
Aparecida Linhares Pimenta |
Armando Fiorentino Gullo |
Arnaldo Etzel |
Arnaldo Moreira |
Arthur dos Santos Lessa |
Ary Nasi |
Aylene Bousquat |
Aytan Miranda Sipahi |
MANIFESTO PELA DEMOCRACIA EM NOSSO PAÍS
Atravessamos um difícil período da história, convivemos com constantes ameaças por parte do atual governo, várias concretizadas. São afrontas à democracia que nos afastam da construção de um país mais igualitário onde todos possam ter vida melhor e digna.
O atual governo tem trabalhado contra os interesses da população em todos os campos e isola o país do resto do mundo tanto na economia como na política.
A área da saúde sofre redução de recursos, que aliada à desestruturação do Ministério da Saúde e à condução desastrosa do presidente, contrária ao conhecimento científico e à opinião dos especialistas, resultou em dezenas de milhares de mortes e sequelas evitáveis.
O desprezo pela cultura, pela pesquisa e a educação são marcas deste governo, como também a fome, a precarização do trabalho e a degradação ambiental, não só, mas sobretudo na Amazônia e no Cerrado. Como se não bastasse, o governo estimula o armamento da população sob o argumento de autodefesa, gera confronto sem nenhum sentido com o Poder Judiciário, chegando a ameaçá-lo, e trabalha para deslegitimar o processo eleitoral mesmo sem nenhuma evidência de vicio no processo do voto eletrônico desde sua adoção.
Trata-se de um momento decisivo para nós e para a humanidade, visto que o Brasil pode exercer um papel importante de mediação e de pacificação numa conjuntura internacional complexa, como já o fez ao longo de sua história recente. Pode também ser um ator importante na luta contra o aquecimento global e na organização de respostas às emergências de saúde pública que são cada vez mais frequentes.
Em outubro decidiremos entre a continuidade desta devastação cívica, econômica e social e a construção conjunta de um outro caminho, de políticas voltadas a eliminar a miséria, diminuir as desigualdades, garantir direitos, desenvolvimento científico e tecnológico que nos capacite a aumentar nossa potência no cenário mundial, de valorização da educação, do meio ambiente, de nossas riquezas naturais, do Sistema Único de Saúde. Não podemos nos omitir nesta disputa, cujo resultado será determinante para nós e nossas famílias, em uma perspectiva intergeracional.
Entre as candidaturas postas, não temos dúvida de que a chapa Lula-Alckmin é a que apresenta viabilidade eleitoral para reconstruir os pilares de nossa democracia e de uma sociedade que se caracterize pela atenção e diminuição das iniquidades sociais e econômicas, da intolerância e da violência.
São Paulo, 8 de agosto de 2022